“A saúde aqui é muito precária, foi feito um pequeno posto, mas nunca foi usado.
Aqui só tem um agente comunitário; a agente de saúde não trabalha, ele está encostado, como a gente costuma dizer.
Quando a gente precisa da saúde, a gente tem que ir ao município.
Medicamento, só quando você vai na cidade, e compra aquele básico, o analgésico, que é o paracetamol, dipirona, e traz para casa.
Lá também, na sede do município, a saúde é muito precária também. O povo ribeirinho tem sofrido bastante. São nove, dez horas de viagem até a cidade…
A gente fica, então, muitas vezes, só com remédio natural, que meus avós e pais ensinaram.”